Músicas de Natal

12 12 2010

O Natal está aí, gente… não há como fugir dele! Com ele vem as músicas, a energia, a magia, o espírito… (será?)

Como tudo, o Natal modernizou. Árvores são high tech, as luzes de natal agora são ‘negras’ e a regra é disputar quem brilha mais, inclusive entre os artistas da música.

Bom, segue algumas músicas de Natal que brilharam mais pra mim.

A primeira é, pasmem, da Lady Gaga:

Christmas Tree – Lady Gaga

A segunda é da Mariah Carrey

Oh Santa!

Agora, uma para o último dia de compras (as de última hora) do Natal, de Percy Faith, We Need a little christmas.

Com esse, vamos cantar (sem trocadilhos) Sing sing sing de Chris Tomlin

Aquela que toca em todos os filmes natalinos: Let it snow de Aaron Neville

E aquela que virou Noite Feliz no nosso tupiniquim país, Silent Night entoada na voz de Leigh Bingham Nash (do grupo Sixpence None The Richer, que eu adoro) e Dan Haseltine.

Bom, So this is Christmas! E não tinha meio melhor de terminar o post com… So this is Christmas do falecido Lennon.

So this is Christmas

 

Feliz natal!





Música, natal e outras histórias.

29 11 2010

Alerta: este texto contém um alto grau de ironia.

Eu tenho o costume de relacionar os acontecimentos da minha vida com músicas, e a música Garganta da Ana Carolina me lembra um episódio que podou todo o meu futuro profissional. É que a música divide-se em mim da seguinte maneira: uma das maiores paixões que tenho e também uma das maiores decepções da minha vida. Amo ouvir música, admirar o talento de um cantor, de um músico, mas uma parte de mim se decepciona comigo pelo fato de eu ser uma completa negação quando o assunto é cantar ou tocar qualquer instrumento.

Lembro-me de uma vez, eu estava na oitava série do ensino fundamental – época na qual eu ainda acreditava que tinha algum talento musical – e cantava durante a aula de matemática (números nunca foram minha grande paixão) quando minha professora, a D. Tânia, disse diante da turma: “Não sei qual cigana disse para o César que ele tem futuro na música, a cigana que disse isso errou feio!”. Foi tão triste. Como foi triste, meu Deus. Eu vi todo o meu potencial musical escoar pelas minhas mãos com aquelas duras palavras.

Eu ainda acredito que talento um dia eu tive, no entanto fui podado pela D. Tânia, minha professora de matemática. Ela me podou! Podou meu talento! E hoje estou condenado a não cantar pelo medo de assustar quem está por perto – o que me permite cantar quando estou sozinho e, confesso, canto muito bem.

Receio, ainda, que o mundo perde muito em não ouvir minha voz. Eu gosto de escrever, gosto de ser lido, mas sinto que falta algo. É tão frio as pessoas lerem somente, não ouvirem minha voz entoando canções belíssimas. Bom, mas a vida (ou a D.Tânia) quis assim e cá estou eu, escrevendo ao invés de cantar.

Posso dizer que toda essa paixão pela música me trouxe coisas boas, mesmo tendo eu não colaborado em nada com ela, a vida. A gana em descobrir talentos novos, novas vozes, novos arranjos, todo esse apreço desenvolveu em mim um faro criterioso para determinar o que é bom e o que não é. Bom gosto para música eu digo com toda certeza que tenho. Desde a música erudita ao mais novo sambinha de Maria Rita, eu seleciono criteriosamente o que irei ouvir e esporadicamente cantar.

Por que eu resolvi falar de música? Bom, acho que está explícito que eu adoro música. E outra é por que as músicas, como eu disse, etiquetam momentos da minha vida. Neste momento estou ouvindo Melissa Etheridge entoando temas do natal norte-americano, cujo espírito eu sou fã. Tem época que é mais marcada por músicas do que o Natal? Não, não tem. E eu vou seguindo aqui cantando ouvindo a Melissa, mas, egoísta que não sou, vou dividir com vocês duas de suas músicas.

Eu escolhi essa música por que eu amo o Natal e ela representa o que ele representa pra mim de maneira inigualável. Explico: ela o representa de maneira sinestésica, quanto às sensações que envolvem o natal, toda sua magia, enfim, ela o representa quanto às coisas que não podemos explicar em palavras. Em segundo lugar ela o representa pela letra: a neve está chegando (no hemisfério norte, o que iremos relevar), muitas pessoas ao nosso redor e a união da família, que é marca registrada do ‘meu’ natal, a música fala de alguém implorando para que seu amor volte para casa a tempo do natal, por que é bom, por que é alegre, por que é feliz, por que estou arrepiado, por que amo essa música. Baby please come home.

Música: Christmas (Baby Please Come Home)

Artista: Melissa Etheridge

A oooutra música é essa:

A segunda música é só por que a acho linda mesmo, sem mais explicações. E feliz natal (um primeiro de alguns que desejarei aqui):

Clique aqui para ouvir a música em qualidade melhor.

Música: Ring the Bells

Artista: Melissa Etheridge